
Blog da Associados
Por Rayane Lins, sócia-coordenadora da área Cível

A maioria dos golpistas, em ambientes digitais, possui um único objetivo: conseguir dinheiro. Então, vale ficarmos atentos aos golpes mais comuns e recorrentes, bem como às dicas de prevenção.
Golpe do perfil falso no WhatsApp – os criminosos criam uma conta falsa, idêntica a de um usuário, pessoa física ou empresa, com um número novo de telefone. Após, se passa pelo dono do WhatsApp, enviando mensagens para os contatos, solicitando informações, dinheiro e até mesmo enviando links, que ao serem acessados pela vítima, permitem a invasão do aparelho.
Dicas:
Não envie dinheiro para ninguém sem antes ligar para a pessoa e/ou empresa e até mesmo fazer uma chamada de vídeo, para confirmar.
Não clique em links enviados pelo WhatsApp, até se certificar de que aquele acesso é legítimo e validado.
Golpe de clonagem do WhatsApp – uma das formas de golpe ocorre quando os criminosos entram em contato com o usuário, se passando por uma pessoa conhecida, um vendedor, uma empresa. Assim, ao ganhar a confiança da vítima, solicitam um código, possivelmente enviado por SMS, que ao ser confirmado, possibilita o acesso ao WhatsApp, às mensagens e aos contatos da vítima. Observe que aqui, clonam o WhatsApp, diferente da criação de um novo WhatsApp, só que falso.
Dicas:
Não compartilhe códigos recebidos via SMS.
Habilite a dupla autenticação em seu WhatsApp, de modo a criar uma senha e consequentemente, camadas de proteção.
Golpe do link falso (Phishing) – os golpistas usam “iscas" digitais, ou seja, sites falsificados, com aparências de verdadeiros, para “pescarem” senhas e dados financeiros de usuários da internet, como nome completo, Cadastro de Pessoa Física (CPF), números e senhas de cartões de crédito.
Dicas:
Como regra, bancos, operadores de telefonia e demais fornecedores sérios, não enviam links aleatórios aos seus clientes.
Sempre desconfie de links enviados em seus e-mails e, assim que possível, confirme a procedência e/ou delete tais acessos.
Golpe do PIX, via Instagram – esse tipo de golpe é muito comum, pois a transação pelo PIX é instantânea, facilitando a ação criminosa.
A título de exemplo: Story com promessas - nesse golpe, primeiro o criminoso invade a conta de Instagram e após, posta nos stories uma maneira fácil de ganhar dinheiro, que só precisa de um PIX inicial para ser ativada. Story de venda - aqui, também há a invasão à conta de Instagram objetivando ter acesso aos contatos. Então, o golpista posta nos stories a venda de produtos diversos, como eletrônicos, eletrodomésticos, móveis, tudo por preços atrativos.
Dicas:
Não clique em links enviados por mensagens ou por SMS.
Não transfira valores sem antes confirmar, seja por vídeo chamada e até mesmo pessoalmente, para ter a certeza de que a conta daquela pessoa não foi invadida e de que é ela mesma quem está conversando com você.
Para estabelecimentos dos quais você é cliente, não passe dinheiro algum. Não é uma prática comum que empresas, seus diretores ou colaboradores liguem ou mandem mensagem pedindo PIX. Na dúvida, entre em contato pelos canais oficiais do estabelecimento.